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  • Escola Que Sofreu Atentado Na Vila Sônia Já Tem Data Para Retornar As Aulas


  • A escola segue fechada enquanto as autoridades trabalham

A escola estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, Zona Oeste da capital paulista, sofreu um ataque de um assassino de 13 anos que matou uma professora a facadas na segunda-feira, dia 27.

Enquanto o processo do crime tramita na justiça, as aulas estão previstas para voltar no dia 10 de abril. Por enquanto, a instituição ficará fechada até o retorno das atividades escolares.

A escola terá o trabalho de um arquiteto para reaproximar o local dos estudantes. Professores e psicólogos seguem em contato com pais e alunos para dar apoio às famílias e vitimas do atentado.

Entenda o caso



A Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo,  foi palco de um assassinato de uma professora. Quatro professoras e um aluno foram atacados a golpes de facas nesta segunda-feira, dia 27. As informações são do governo do estado.

A professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, teve uma parada cardíaca e morreu ainda no Hospital Universitário, da USP.

Segundo a Polícia Militar, o assassino, é um aluno de 13 anos do oitavo ano na escola. Ele foi contido pelas autoridades e levado para o 34° DP, onde a situação foi registrada.

De início, as autoridades haviam comunicado que dois alunos tinham sido feridos. Mas um deles, chegou a ser resgatado em estado de choque, mas sem ferimentos. O outro estudante atingido teve um corte no braço e foi encaminhada ao hospital da região. De acordo com a mãe de outro aluno, ele tentou salvar uma das professoras e ficou ferido superficialmente.

Os feridos foram encaminhados para os hospitais das Clínicas, Bandeirantes, Universitário e São Luís aqui de São Paulo.

Tarcísio de Freitas (Republicanos), O governador de São Paulo, que cumpre agenda fora do país, lamentou por meio das redes sociais "Não tenho palavras para expressar a minha tristeza", escreveu ele

O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), também lamentou o ataque. "Uma tragédia que nos deixa sem palavras", disse.

Na rua da escola, pais contaram à reportagem da TV Globo que agressões físicas e violência entre os alunos tem sido rotina no local de ensino.